Como apreciar um vinho sem culpa
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Todo mundo gosta de uma tacinha de vinho, seja depois de um longo dia de trabalho, ou em momentos especiais para celebrar -mesmo que seja aquele brinde para celebrar a vida ☺.

Como vocês sabem, defendemos o equilíbrio. Comer bem na maioria das refeições e, nas ocasiões especiais, poder comemorar com um vinho, não faz mal a ninguém. Claro que sabemos que algumas “escorregadas no excess” podem acontecer. Mas isso é tema para um próximo post.

Juntamos aqui algumas dicas para que, da próxima vez que estiver com a taça na mão, você possa apreciar seu vinho de um jeito diferente.

 

Antes de começar a beber, gire sua taça lentamente e observe as cores do vinho.

Intensidade, essa característica é para os tintos. Quanto mais intensa a cor, mais ousado o sabor. Quanto menos intensa, mais suave. Tenha também em mente que quando o vinho tinto envelhece, a cor tende a perder a vivacidade.

Já para os brancos, a chave é olhar para os tons de verde. Se estiverem ali, o vinho é mais intenso no sabor. Os brancos com tom dourado têm o sabor mais frutado e mais leve. À medida que envelhecem, ficam mais amarelos e marrons, com maior pigmentação.

 

Coloque a taça na mesa, segure com cuidado pela haste, mova sua mão como se estivesse desenhando pequenos círculos com a base.

Esse movimento vai arejar o vinho (arejar no sentido de deixar o ar entrar em contato) e liberar seus aromas.
Enquanto você faz isso, observe a viscosidade (que é apenas uma maneira chique de falar das gotas que se escorrem no interior da taça). Essas gotas se chamam “lágrimas” e em inglês “wine legs ou tears”. Elas não são uma indicação da qualidade do vinho. Quanto mais grossas, mais doce e alcoólico é o vinho.

 

Na verdade, é um fenômeno científico que pode fornecer informações importantes sobre o nível de álcool no vinho.  Vinhos com alto teor alcoólico coletam uma densidade maior de gotículas nas laterais do copo do que vinhos com baixo teor alcoólico Os vinhos mais doces são mais viscosos e as lágrimas fluem mais lentamente nas laterais de um copo.

 

Quando for sentir o aroma, lembre-se que uma única taça pode ter centenas de diferentes cheiros e que não existe resposta errada. Para começar, pense grande. Estamos falando de origem em frutas, plantas, flores... A partir daí, especifique quanto quiser. Por exemplo, que tipos de frutas você consegue cheirar? Ficaria surpreso com o quanto seu nariz pode dizer sobre essas uvas.

 

Na hora de finalmente provar seu vinho, tome um gole pequeno e agite-o um pouco até que chegue em toda sua língua. Pergunte-se — é salgado, azedo, doce ou amargo? Os sabores combinam com os aromas? O vinho faz sua boca ficar seca? O sabor na sua boca permanece depois que já terminou de engolir?

Tudo isso faz com que você realmente aprecie o que está bebendo e muito colabora com o “mindful eating” (veja nosso artigo sobre em https://www.yellowmango.com.br/blog/7-passos-para-o-mindful-eating.html ).

 

Antes de terminar, queremos aproveitar o temas das “lágrimas do vinho” para falar rapidamente “perlage”. Sabe aquelas bolhas que sobem na taça de champagne? Elas são o “perlage” ( palavra que vem do francês, perle ou pérola). O perlage é formado naturalmente a partir do processo de fermentação. Quando a garrafa está fechada, o gás carbônico fica dissolvido no vinho. Quando o vinho é aberto, a pressão da garrafa diminui (igualando-se à do ambiente) e faz com que o gás se acumule nas imperfeições do vidro e se expanda, formando as bolhas. o perlage é um indicativo importantíssimo do cuidado empregado na elaboração do vinho e, logo, de sua qualidade.

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